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Uma semana com entregas de prazos chegando ✅

Reuniões para acompanhamento de edição de livros de clientes ✅

Aquela lista de atividades que cresce desproporcionalmente às checagens de “feito” ✅

É preciso fazer novos preparos para a alimentação da semana ✅

Tem treino de perna – será que devo acrescentar mais cardios na rotina? 🚫

Bem, é neste cenário que ela aparece: a newsletter.

Será que escrever é só “sentar e escrever”? Como uma desinfluencer, ou, quem sabe, um coach do multiverso (bate na madeira! 👹), escrevo este texto sem vergonha em um dia de:

“PQP. o que cargas d’água vou escrever hoje?”

Então, vamos ao guia prático: 5 formas de NÃO escrever sua newsletter 📝

1. Espere até a última hora

Flerte com sua procrastinação interior. O segredo é simples: não se antecipe. Deixe a data de envio chegar bem perto, de preferência quando você já estiver bem cansada e sem paciência. É este o exato momento que qualquer inspiração vai parecer um luxo distante. Confia!

2. Ignore todas as boas ideias que você teve antes

Sabe aquele caderninho, a pasta salvos da rede social ou o bloco de notas do celular cheio de anotações para futuras newsletters? Esqueça tudo. Ou melhor: finja que nada disso existe. Gênios da escrita herdam um dom divino, não é mesmo? Boas ideias só funcionam quando são usadas no calor do momento 🔥

3. Compare-se com os outros

Abra a newsletter de alguém que você admira. Leia cada parágrafo bem devagar. Já está escutando aquela voz ao fundo?

“nunca vou escrever algo tão bom assim”

Esse é mesmo um ótimo jeito de garantir que você não escreva nada 🥲

4. Comece só quando tiver o “timing certo”

Escrever uma newsletter não é apenas abrir um documento e digitar palavras. Não, isso é para amadores. O verdadeiro profissional só começa quando estiver devidamente habilitado, de preferência depois de comprar aquele novo curso da Hotmart e receber o certificado “Autorização oficial para Escrever”.

Até lá, melhor esperar.

5. Peça desculpas antes de começar

Um clássico: comece o texto avisando em variáveis de:

“desculpem a correria”

ou

“desculpem o sumiço”

ou

“não tive tempo de escrever essa semana”

ou

“sei que essa newsletter está menorzinha hoje”

Nada mais efetivo que pedir desculpas antes mesmo de entregar o conteúdo que você SABE que tem.

E aí, no final, tudo dá certo?

Às vezes é difícil encontrar um fio a puxar, isso para qualquer texto. Completar um ano de publicações aqui no Substack me fez passear pelo arquivo e notar os terrenos explorados nesta plataforma. Pensando nisso, algumas mudanças serão aplicadas em breve: o famoso “vem aí” – quem nunca, né?

Em um ano (e três meses) de newsletter, percebi, na prática, que não existe mesmo o tal do timing certo. Cuidado (M-E-S-M-O) com aquela sensação de que

MAS ainda não fiz todos os cursos que precisava

MAS ainda não li todos os livros contemporâneos para me inspirar

MAS ainda não comprei aquele caderno lindo de escrita

(insira aqui sua desculpa)

De fato, esperar as certificações externas só faz com que nossos projetos não aconteçam. Escrever nunca será sobre estar pronto. Você só precisa começar. Com pressa, com dúvida, com sono, com a sensação de que podia ser melhor – mas, ainda assim, começar.

Talvez seja justamente neste espaço de imperfeição que quem lê se reconhece. Porque, se tudo fosse sempre impecável, quem se identificaria?

🤔

gabrielle-albuquerque

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